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Os meus medos
Responsável pela imagem: © Miriam C de Souza , Reflexos online
Posso brincar com eles alegre e macabramente. Tornando-os algo cru, inocente e calmo. Tornando-os justos, evoluindo comigo e dando-lhes um valor subjectivo e caro.
Posso ter um medo terrível deles e tentar distribuí-los em lodo o lado menos perto de mim. Enxotando-os com gritos mudos e forças combinadas.
Posso rir-me deles, ser positiva e deparar-me com um e outro logo de seguida. Ser corajosa e enxotá-lo psicologicamente deixando que ele próprio de mova. Morra.
Posso também simplesmente sentar-me à janela, à espera que eles cheguem e acenem. A experiência tiraria-me o vagar de fugir enquanto eles não chegavam. O confronto é mais fácil.
Posso esconder-me deles irreverentemente e achar que assim me salvo de levar com eles. Para depois me deparar com a ideia de que é inútil.
Posso ir ter com eles e experimentar acariciá-los e observá-los com um carácter pouco perturbado e até deliciado, para ver se mudam. Se se tornam bons e coloridos.
Posso ir em frente à procura deles.
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